
O proprietário de um Longa Permanência para Idosos (ILPI), de 41 anos, foi indiciado por homicídio doloso e demais crimes nesta quarta-feira (11), devido à morte de uma idosa de 61 anos, em maio, que morava no local. O lar funcionava de forma clandestina no bairro Eldorado, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), houve negligência grave e omissão de socorro à vítima que faleceu devido a um traumatismo cranioencefálico três dias após o acidente.
O delegado ressaltou que além desse caso, outros dois foram investigados, sendo o primeiro ocorrido em janeiro, quando um idoso que residia no local faleceu por causas naturais. Na época, ao atenderem a ocorrência, médicos do Samu identificaram sinais de maus-tratos contra o idoso e acionaram a polícia.
Ao chegarem no Lar, os policiais constataram que o ambiente era insalubre. O espaço, que atendia cerca de 30 idosos, chegou a ser interditado. Por este fato, a mãe do dono, de 62 anos, que administrava o local, também foi indiciada.
“Eles foram indiciados por maus-tratos com resultado de morte, e maus-tratos A pena por maus-tratos com resultado de morte é de 12 anos e a de maus-tratos é de um ano”, disse o delegado Marcos Vinícius Gontijo Monteiro.
Além dos casos de mortes, a polícia também investigou o proprietário por posseindevida de um cartão de um beneficiário do INSS. Segundo a polícia, o homem possui outras ocorrências em Belo Horizonte, São Joaquim de Bicas, Igarapé e Ibirité.
O caso será encaminhado para o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que avaliará a formalização das denúncias criminais.
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