Duas comissões serão formadas para apurar o quebra-quebra que ocorreu durante a ocupação de alunos, na Universidade Federal de Minas Gerais, no dia 21 de junho deste ano. A informação foi confirmada, nesta segunda-feira (21), pelo reitor da UFMG, Jaime Ramírez, durante o 3º Encontro Internacional de Reitores Universia, na cidade do Rio de Janeiro.   De acordo com Ramírez, uma comissão será formada para investigar se houve abuso por parte dos seguranças internos da universidade e a outra para avaliar a participação de alunos na danificação de patrimônio público.    Relembre o caso   O episódio aconteceu depois que os estudantes que ocupam o saguão da Reitoria num protesto iniciado no dia 6 de junho, foram impedidos de chegar à portaria da avenida Abraão Caram, próxima ao Mineirão, para colocarem uma faixa com os dizeres "Nove trabalhadores foram mortos durante a construção de estádios para o mundial". O movimento foi liderado pela ocupação “Okupa na Real UFMG”, que ficaram no campus Pampulha, do dia 6 a 23 de junho.   De acordo com Thales Augusto, um dos advogados da Frente Jurídica Única de Suporte aos Manifestantes da Copa, dois estudantes foram agredidos pelos seguranças com socos e chutes. Na ocasião, a reitoria da UFMG negou a agressão.   Após serem impedidos de instalar a faixa na portaria, os estudantes retornaram ao prédio onde aconteceu a ocupação e, segundo a Reitoria, começaram a quebrar vidros, móveis e câmeras internas, além de picharem as paredes do saguão.

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