
O elefante Jamba, de 29 anos, morreu na tarde de quinta-feira (26) no Zoológico de Belo Horizonte. Segundo a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, o animal apresentava, nos últimos meses, um processo inflamatório no membro anterior direito (braço), quadro que se intensificou nas últimas três semanas, o que trouxe dificuldade para ele se movimentar.
Jamba estava sendo tratado por uma equipe de médicos-veterinários da FPMZB, que contou com a colaboração de médicos-veterinários dos EUA, principalmente do Zoológico do Oregon, com larga experiência no manejo de elefantes, e também de professores da Escola de Veterinária da UFMG.
Apesar das tentativas, Jamba não resistiu e morreu. O corpo do animal será destinado ao Museu de História Natural da PUC MG e uma necropsia será feita para esclarecer a causa da morte.
Jamba
O elefante Jamba, um dos animais mais visitados do Zoológico de BH, nasceu em 1996 e veio da Namíbia, país localizado no noroeste da África, em 20 de junho de 1998. Sua vinda para BH ocorreu devido ao reconhecimento do Zoo de BH, que já tinha histórico de sucesso nos cuidados da espécie. Jamba é um elefante-africano, espécie que pode chegar a pesar em média 6 toneladas, o que o torna o maior animal terrestre existente.
O Zoológico de BH é conhecido por ter reproduzido com sucesso a espécie ameaçada de extinção, com a fêmea Axé, primeira elefante a nascer na América do Sul em 1987 e que ainda vive no Zoo de BH, e o macho Chocolate, que foi transferido para o Zoológico de Brasília.
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