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Após audiência de custódia

Empresário suspeito de matar gari em BH é transferido para presídio na Grande BH

Homem acusado de homicídio no bairro Vista Alegre é levado para a unidade de Caeté após audiência de custódia

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 14/08/2025 às 07:41.Atualizado em 14/08/2025 às 07:45.

O empresário de 47 anos, suspeito de assassinar um gari de 44 anos no bairro Vista Alegre, em Belo Horizonte, foi transferido para o Presídio de Caeté, na Região Metropolitana, na tarde desta quarta-feira (13). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

"Foi admitido há pouco no Presídio de Caeté, onde segue à disposição da Justiça. As transferências de presos fazem parte das ações de gestão prisional aplicadas pelo Depen-MG", diz a Sejusp em nota

Inicialmente, o suspeito havia sido levado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira, onde permaneceu por dois dias. Ele teria relatado ter passado por uma situação constrangedora com outros presos na unidade.

Durante a audiência de custódia realizada na manhã desta quarta (13), a Justiça decidiu manter a prisão do suspeito. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) argumentou que a medida era necessária para dar andamento às investigações e "garantir a ordem pública".

Segundo o promotor de Justiça Alderico de Carvalho Júnior, a solicitação de manutenção da prisão considerou o histórico do suspeito, que já teria demonstrado comportamento agressivo em outras ocasiões, incluindo episódios de violência doméstica. "Nos autos em flagrante, ele teve um comportamento destemperado e agressivo, ameaçando a motorista do caminhão de limpeza urbana com uma arma de fogo, ameaçando os garis que exerciam seu trabalho naquele momento e efetuando um covarde disparo contra o gari", afirmou o promotor.

Baleado na rua

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o gari Laudemir de Souza Fernandes foi baleado após discussão de trânsito na última segunda-feira (11), no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. O profissional chegou a ser socorrido e levado para um hospital, mas não resistiu. O suspeito do crime é marido de uma delegada da Polícia Civil. 

As imagens foram obtidas pelo apresentador Marcos Maracanã, da Band Minas, e cedidas ao Hoje em Dia. É possível ver Laudemir já atingido pelo disparo na região da barriga. Pouco depois, ele cai no chão e um colega de trabalho tenta ajudar.

Nesta quarta-feira (13), o juiz Leonardo Damasceno converteu a prisão em flagrante do suspeito para preventiva, após audiência de custódia. Com isso, o homem permanecerá preso durante a investigação.

Histórico criminal foi determinante para manter prisão de marido de delegada

O “histórico criminal agressivo” foi fator determinante para a Justiça mineira manter a prisão do empresário suspeito de matar o gari

O suspeito de 47 anos responde a uma ação penal por lesão corporal grave, o que, segundo a Justiça, "demonstra uma personalidade violenta, e reiteração delitiva, denotando a necessidade de se garantir a ordem pública". 

Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o crime trata-se de um homicídio duplamente qualificado, pelo suspeito ter dificultado a defesa da vítima e a ação ter sido motivada por uma discussão banal. O órgão considerou que a “gravidade da conduta extrapola o que seria admitido como normal”. 

Ainda segundo o MP, o promotor avaliou que, em juízo de probabilidade, eventual soltura do suspeito violaria a ordem pública. 

Entenda o caso

A Polícia deu detalhes sobre o caso na terça-feira (12). Informações apuradas pelos investigadores possibilitaram a identificação do suspeito "pelo tipo físico", segundo informaram delegados do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Além da placa do carro - um BYD de cor cinza - e da descrição das testemunhas, a PC aponta a semelhança entre a arma utilizada no crime e a encontrada no apartamento do suspeito, mesma casa da delegada, como indício. Por ter o mesmo calibre, a arma foi encaminhada para perícia, que tem o prazo de dez dias para realizar os exames necessários. 

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