As equipes que atuam na área quente em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, localizaram nesta sexta-feira (22) um container sob a lama. Ele seria utilizado pela Vale como uma espécie de sala de reuniões e, provavelmente, era ocupado por funcionários quando a barragem I da Mina de Córrego do Feijão se rompeu, no dia 25 de janeiro.
As operações se concentram no local e em toda a área administrativa, almoxarifado, remanso e pátio da empresa. Além disso, segundo o Corpo dos Bombeiros, um cão farejador sinalizou a possível presença de um corpo na barragem B6, que está passando por drenagem.
O número de mortos de mortos que, até então era de 176 segundo a Defesa Civil de Minas, foi atualizado para 177 corpos identificados na tarde desta sexta, de acordo com a lista de identificação da Polícia Civil. Desta forma, 133 pessoas ainda são dadas como desaparecidas, embora os próprios bombeiros já informaram que a esta altura é praticamente impossível encontrar alguém com vida.
As equipes de buscas na área envolvem 117 bombeiros militares, sendo 97 de Minas e 20 de outros Estados. Ao todo, 44 máquinas auxiliam nas operações, além de três aeronaves da corporação e três cães.
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