Entidades médicas de Minas alertam para a falta de plantonistas, anestesiologistas e até interrupção de atendimento em pelo menos três hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), em Belo Horizonte: João XXIII, Maternidade Odete Valadares e Júlia Kubitschek.

Uma nota conjunta foi publicada nesta terça-feira (27), assinada pela Associação Médica (AMMG), Conselho Regional de Medicina (CRM-MG) e Sindicato dos Médicos de Minas (Sinmed-MG).

No comunicado, as entidades alegam inércia e omissão do Governo do Estado em resolver a “grave situação que atinge a saúde pública” e afirmam ter acionado outras autoridades, como o Ministério Público (MPMG). 

As entidades declaram ainda ter orientado plano de contingência à gestão da Fhemig e solicitado ações de outros órgãos fiscalizadores para solução do problema.

Em nota, a Fhemig afirmou que não houve interrupção da assistência nestes hospitais e que tem empenhado esforços para regularizar os plantões em suas unidades, “com a realização de processos seletivos, remanejamentos internos, credenciamentos, ofertas de plantões e demais medidas administrativas”. 

A gestão da rede hospitalar estadual destacou ainda que o déficit de profissionais médicos “acomete todos serviços de saúde, não se limitando à Fhemig”.

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