Um erro de engenharia pode ter sido a causa da morte da garota que se afogou em piscina do Clube Jaraguá, na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
De acordo com resultado de laudo divulgado pela assessoria da Polícia Civil (PC), uma falha constatada na bomba de sucção da piscina oferecia risco aos banhistas.
O inquérito sobre a morte de Mariana Silva Rabelo de Oliveira, de 8 anos, não foi encerrado e o delegado responsável pelas investigações, Thiago de Oliveira Souza Pacheco, da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Venda Nova, pediu dilação do prazo à Justiça.
Entenda o caso
O afogamento ocorreu no dia 3 de janeiro deste ano. Na data, Mariana sofreu uma parada cardiorrespiratória pouco tempo depois de ser sugada pelo ralo de uma das piscinas do Clube Jaraguá. A menina chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu e faleceu às 5 horas e 25 minutos do dia 4.
Ao saber da morte da garota, a diretoria do clube informou, por meio de nota, que a empresa iria se empenhar no esclarecimento do acidente e que daria apoio às investigações da PC. Também foi informado que os salva-vidas tomaram providências emergenciais após o afogamento e fizeram os primeiros socorros, além de acionarem equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Em decorrência da morte de Mariana, o espaço de lazer decretou luto de três dias e a piscina onde aconteceu o acidente foi interditada.