Escolas de BH fazem paralisação no primeiro dia de aula

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
19/02/2018 às 10:19.
Atualizado em 03/11/2021 às 01:26

Algumas escolas estaduais de Belo Horizonte não tiveram aula neste primeiro dia letivo do ano por causa de uma paralisação dos servidores da educação. De acordo com o sindicato que representa a categoria, o protesto é pela reforma da previdência e pelo não cumprimento de acordos por parte do governo estadual. 

A Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que divulgará na tarde desta segunda (19) um balanço com número de profissionais de aderiram à paralização. Disse ainda que, nesta semana, o Governo deve se reunir com com representantes dos professores. 

Tanto o sindicato quanto o órgão responsável pelas unidades de ensino não souberam dizer quantos alunos foram afetados. Um balanço deve ser divulgado no fim do dia.

Havia a possibilidade de servidores municipais também integrarem à manifestação, porém, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SMED), ainda não é possível dizer se alunos da rede também foram afetados.

A equipe do jornal Hoje em Dia ligou para algumas escolas estaduais da cidade que não atenderam o telefone. Outras, como a Luiz de Bessa, no bairro Goiânia, região Nordeste de BH, informaram sobre o andamento normal das aulas.

A SEE informou, por e-mail, que o Governo de Minas Gerais está empenhado em cumprir o acordo assinado com a categoria em 2015. Os reajustes salariais concedidos por esta gestão representam um aumento de 46,75% na remuneração dos professores e demais carreiras da rede estadual, segundo a secretaria. O Governo nomeou, atendendo ao acordo, 50.457 novos servidores para a Educação, desde 2015, dos quais 41.353 (82%) são professores. 

Sobre o calendário escolar, com início previsto para esta segunda (19), a SEE informa que" a reorganização do calendário escolar não teve motivação financeira e visou otimizar os processos de distribuição de turmas e cargos nas escolas e outras medidas necessárias para garantir um início das atividades com mais tranquilidade nas unidades escolares, com o quadro de pessoal completo, sem a interrupção que ocorreria com o recesso de Carnaval. Isso sem nenhum prejuízo no cumprimento dos 200 dias letivos e da carga horária anual dos estudantes". 

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