Estado fará estudo para apoiar cidades que estão com vacinação lenta contra a Covid

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
31/03/2021 às 13:45.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:34
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou, nesta quarta-feira (31), que pretende intensificar o processo de vacinação contra a Covid-19 ainda neste mês, ampliando o número de doses aplicadas. Para isso, o Estado fará um estudo dos municípios que ainda estão com estoque acumulado de vacinas. Outra decisão informada pelo governo é a obrigatoriedade de que a rede privada informe o estoque de medicamentos e paralise cirurgias eletivas.

"O objetivo é auxiliar na logística e acelerar o processo de imunização nas cidades, uma vez que a aplicação das doses é de responsabilidade das prefeituras", informou o Estado, em nota. O estudo será feito em parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Defensoria Pública.

De acordo com o governo, a permissão do Ministério da Saúde para que os estoques sejam integralmente utilizados na aplicação da primeira dose do imunizante deverá ajudar na intensificação do processo de vacinação nesses municípios que podem estar com estoques acumulados e vacinação lenta.

O assunto foi tratado em reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar a evolução da pandemia em Minas, nesta quarta, e que também decidiu pela manutenção de 13 das 14 macrorregiões de Saúde na onda roxa no Estado.

Medicamentos e cirurgias eletivas

Ainda durante o encontro, o Comitê aprovou a alteração nas deliberações que tratam do fornecimento de medicamento e marcação de cirurgias eletivas na rede privada.

De acordo com o Estado, em relação aos medicamentos necessários para intubação, os hospitais particulares deverão informar à SES-MG sobre os estoques de tais insumos. Até agora, a obrigatoriedade era somente para as instituições hospitalares públicas, filantrópicas e contratualizadas com o SUS.

Já as cirurgias eletivas deverão ser suspensas na rede privada, dada a escassez geral de medicamentos de intubação em nível nacional e a ocupação elevada de leitos. A medida já havia sido adotada pela rede pública.

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