Estudante que acusou militares de agressão é indiciado por denunciação caluniosa

Da Redação
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20/02/2020 às 20:29.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:41
 (Circuito de segurança/Reprodução)

(Circuito de segurança/Reprodução)

Um estudante de 21 anos foi indiciado nesta quinta-feira (20) por denunciação caluniosa ao acusar policiais militares de agressão ocorrida em dezembro do ano passado. O suspeito de 29 anos foi identificado e também indiciado por agredir e roubar pertences do jovem.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações iniciaram quando o estudante registrou uma denúncia de agressão cometidas por militares e também o desaparecimento do aparelho celular e de uma carteira com documentos e dinheiro. Imagens de circuitos internos de segurança ajudaram na conclusão do caso.

"O jovem saiu de uma casa noturna com visível dificuldade de se locomover, deu uma volta no quarteirão correndo e caiu na entrada de um prédio. Logo após, um homem, de 29 anos, agrediu o jovem na cabeça e retirou seus pertences. O suspeito agiu com um comparsa, que ainda não foi identificado”, detalhou o delegado-geral, Wagner Sales.PCMG/Divulgação 

Ainda segundo a polícia, após o roubo, um motorista de aplicativo socorreu o jovem e o deixou em uma Companhia da Polícia Militar. “No local, os policiais militares acionaram o Samu, para prestar o devido socorro, porém o jovem evadiu do local correndo. Policiais acionaram uma viatura e localizaram ele nas proximidades, para leva-lo até o pronto-socorro mais próximo. Contudo, durante o trajeto, o jovem pediu para ser deixado em um lugar que ele alegava ser a casa da tia dele, sendo atendido pela equipe policial militar”, contou a delegada Cinara Rocha.

Para Cinara Rocha, esse tipo de caso serve para alertar outras pessoas. “O crime de denunciação caluniosa é fazer instaurar procedimento contra alguém, sabendo que esse alguém não é o culpado. A apuração de qualquer delito cabe à Polícia. Então, na dúvida quanto a autoria, não cabe à vítima apontar a autoria a ninguém, pois ela pode responder por isso”, concluiu.

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