Taxistas de Belo Horizonte terão que realizar exame toxicológico para exercer a profissão. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (15), no Diário Oficial do Município (DOM). Outra obrigatoriedade é de um seguro de acidentes pessoais e de passageiros. O valor será até 10 mil vezes o preço da bandeirada, atualmente em R$ 4,70.

Segundo o texto do DOM, o exame deverá ser renovado a cada 3 anos e passa a ser exigido para as vistorias programadas, após 90 dias da publicação do regulamento.

Segundo a Superintendência de Mobilidade de BH (Sumob), as alterações foram baseadas em estudos técnicos e jurídicos, além de ter contado com a colaboração de representantes dos taxistas. O objetivo é aprimorar as condições de segurança, conforto e organização do serviço.

Ainda conforme o órgão, a partir de agora, os taxistas passarão a ter autorização para realizar o serviço, e não mais permissão, como ocorreu nos processos anteriores.

"Foram realizadas diversas reuniões, possibilitando a inclusão de melhorias que irão desburocratizar a relação dos taxistas com o poder público e modernizar a frota de táxi. Isso permitirá a inclusão de veículos de padrão superior, inclusive elétricos", enfatiza Gabriela Pereira, diretora de Planejamento e Controle da Mobilidade da Sumob.

O Hoje em Dia entrou em contato com o Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir), mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.

* Estagiária sob supervisão de Renato Fonseca

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