Faculdades Kennedy e Promove abrem labs de inovação e qualificam professores

Anderson Rocha
@rochaandis | arocha@hojeemdia.com.br
20/02/2020 às 13:11.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:41
 (Lucas Prates/ Hoje em Dia)

(Lucas Prates/ Hoje em Dia)

Muitas vezes considerado um vilão da educação, o smartphone é aliado do conhecimento em 2020 e ganha respaldo de grandes instituições e empresas, como as Faculdades Kennedy e Promove, em Belo Horizonte, e o Google, gigante da internet. Pioneiras na aplicação de tecnologias nas salas de aula, as faculdades dão mais um passo nesse caminho com a etapa de atualização de cerca de 800 funcionários e a inauguração de três laboratórios de inovação.

As estratégias para permitir que o online seja um potencializador do ensino ocorrem há dois anos, desde que foi criado o Núcleo de Inovação e Aprendizagem (Nina) das instituições. De lá para cá, as faculdades têm investido no uso das ferramentas do Google for Education entre professores, alunos e tutores (estudantes qualificados para o apoio à experiência de ensino).

O resultado é a fluência digital desses grupos, garante a diretora do Nina, Sarah Vilaça. "A formação do professor não necessariamente incluiu a tecnologia como parte fundamental e estratégica do processo de ensino. Já o aluno, que é habituado ao uso tecnológico, surpreende-se quando vê as possibilidades dessa inclusão também no ensino", afirmou Sarah. 

Não faltam possibilidades. A começar pela óbvia quantidade infindável de conteúdo disponível na web, passando pela produção de um trabalho escolar em tempo real entre estudantes distantes geograficamente até chegar à gamificação na conquista do saber - ferramenta que usa recursos de jogos, como solução de situações-problema ou quiz, para tornar o processo mais estimulante.

Curadoria é essencial

É atual, mas não é happy hour. A condução do uso tecnológico é feita com curadoria docente. Afinal, a seleção qualificada do mar de conteúdo é que faz a diferença no processo de aprendizagem. Dessa forma, todo o conteúdo que é distribuído entre professores e alunos, por meio do Drive (serviço de armazenamento e sincronização de arquivos do Google), foi selecionado pelos guias do conhecimento. É a garantia de que o conteúdo disciplinar está correto. 

A troca de informações, com indicação de vídeos, textos e a avaliação de trabalhos de forma online, ocorre por meio da ferramenta de gerenciamento - o Google Classroom. Por isso, até março, 800 pessoas, entre professores, profissionais administrativos e tutores das Faculdades Kennedy e Promove, em suas unidades no Prado, região Oeste de BH, João Pinheiro (Centro-Sul) e Venda Nova, estão focados em oficinas online e presenciais do Classroom.

Essa é a segunda etapa do treinamento, que iniciou no segundo semestre de 2019 com as oficinas iniciantes do Google for Education. Desde essa época, os estudantes das instituições já estão utilizando os recursos do serviço, com acesso a uma verdadeira biblioteca em nuvem, com conteúdo multimídia relevante, e a possibilidade de solicitação de demandas.

A evolução ganha força com a inauguração de três laboratórios de interação, chamados de Lab de Inovação. "Eles são um avanço estrutural que dá a oportunidade de aumento na intercolução de aluno e professor, em um ambiente de partilha. O Lab é muito útil e muito legal porque ele marca, do ponto de vista da experiência, esse lugar de troca. É um lugar na escola preparado para dar condições ao aluno de viver o digital", explicou Sarah Vilaça.

O próximo passo do Nina, que deve ocorrer ainda neste ano, é o direcionamento dos professores de Kennedy e Promove para a certificação de educador do Google, conhecida como Certificação Nivel 1. Ela dá a garantia de que as instituições contam com profissionais preparados para o uso qualificado e atualizado da tecnologia no caminho do saber.

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