A família do engenheiro civil Bruno Souza Gusmão, de 26 anos, está a procura do rapaz desaparecido desde a noite do domingo (22). Gusmão estava na cidade de Couto Magalhães, na região Central de Minas, quando foi visto pela última vez. Segundo a tia do engenheiro, Cleide Márcia Cardoso de Souza, ele tentou registrar um boletim de ocorrência na Polícia Militar desse município, pois estaria sendo perseguido por pelo menos dois homens. 

 

“A última vez que conversei com ele foi na manhã do domingo. O Bruno estava tranquilo, não demostrou nenhum sinal de que algo estava ruim”, afirmou Cleide. Ela informou que o jovem saiu de Montes Claros, sua cidade natal, onde mora com os pais e os irmãos, para fazer uma reunião de trabalho, em Diamantina, e que retornaria na segunda-feira (23). “Mas ele não chegou a essa reunião”.  

 

A única informação por enquanto que pode ser alguma pista para a polícia é que, segundo Cleide, o engenheiro teria tentado registrar uma ocorrência em Couto Magalhães, mas isso não chegou a acontecer também. “Os policiais nos disseram que o Bruno informou que tinha sofrido uma tentativa de assalto e que dois motoqueiros o ameaçaram de morte. Era por volta das 19 h quando ele foi até a polícia para registrar isso, mas quem o atendeu falou que o boletim devia ser feito em Diamantina”.

 

O carro que o jovem usou para viajar foi encontrado na Serra de Diamantina. O veículo havia sido batido e nenhum pertence de Gusmão estava lá. 

 

“O Bruno é um rapaz tranquilo, não tinha nenhum inimigo, que a gente saiba. No sábado, ele foi a minha casa e disse que havia uns 20 dias que estava trabalhando direto, sem sair para nenhum lugar. A gente acredita que ele desapareceu a caminho de Diamantina, mas não sabemos como isso pode ter acontecido”, disse Cleide. 

 

A Polícia Civil está conduzindo as investigações e as buscas estão sendo feitas na região em que o jovem foi visto pela última vez.