Família de gerente de banco é feita refém por mais de 15 horas em Venda Nova

Jefferson Delbem - Do Hoje em Dia
16/01/2013 às 12:33.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:41

A família de um gerente de banco de Belo Horizonte passou por momentos de pânico ao ficar por mais de 15 horas na mira de armas, após serem vítimas de sequestro. A Polícia Militar (PM) informou que na noite de terça-feira (16), o bancário, que não teve a identidade revelada, foi rendido por quatro homens armados na porta da agência onde ele trabalha, no bairro Candelária em Venda Nova. Em seguida, ele foi obrigado a dirigir seu carro até a sua residência em companhia dos suspeitos. No imóvel, a esposa do homem, de 37 anos e os filhos, de 5 e 15, também foram rendidos.

Na madrugada, por volta de 3h30, os suspeitos deixaram a residência do bancário, levando a mulher e os dois filhos, deixando o homem para trás. "Os suspeitos disseram ao gerente que ele só iria ver a sua família novamente se pagasse um resgate mínimo R$ 150 mil", disse o delegado do Departamento de Operações Especiais (Deosp), João Marcos Prata.

Às 7h30, o homem seguiu rumo à agência, e quando chegou, os colegas de trabalho acharam estranho o seu comportamento e nervosismo. Ele acabou revelando a alguns colegas o que havia ocorrido e estes o convenceram a aguardar um novo contato dos suspeitos, e que acionasse a polícia.

No entanto, próximo de 11h30, a mulher e seus filhos foram libertados às margens da BR-040, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. "Eles estavam desorientados e psicologicamente muito abalados. Felizmente não houve violência corporal", esclareceu o delegado.

A razão da liberação sem o repasse do dinheiro ainda não esclarecido pela polícia, mas o delegado levantou a hipótese de que os suspeitos teriam sequestrado o homem por engano, já que, apesar de ser um dos gerentes do banco, ele não tinha acesso a diversas operações, entre elas a de sacar valores altos em dinheiro.

As vítimas foram levadas para o Departamento de Operações Especiais (Deosp), onde prestaram esclarecimentos e foram liberadas. Até o fechamento desta edição, nenhum dos envolvidos no crime haviam sido detidos pela polícia.

 

Atualizada às 15h01.

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