(Reprodução redes sociais)
O velório e o sepultamento do sargento Roger Dias, morto por um criminoso foragido após abordagem policial, devem ocorrer nesta terça-feira (9), em um jazigo de honra da Polícia Militar, no Bosque da Esperança, em BH. A cerimônia foi adiada devido ao procedimento de doação de órgãos, autorizado pela família do militar.
O horário ainda não foi divulgado. As informações foram dadas nesta segunda-feira (8) pela porta-voz da PM, major Layla Brunnela.
"A família decidiu doar os órgãos. Após o procedimento, o corpo será encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para retirada dos projéteis”, contou a major.
Layla afirmou diversas homenagens estão previstas durante o enterro. Várias caravanas de batalhões do interior do Estado devem comparecer para prestar solidariedade à família. Segundo a major, o sentimento é que a corporação foi diretamente atacada com a morte de Roger Dias.
“A instituição se sente atacada, cada um aqui se sente pessoalmente atacado. Meu pai mesmo, que mora em outro Estado, me ligou ontem preocupado após ver a notícia da morte do sargento Dias. A comoção é geral”, relata.
Entenda o caso
O sargento Roger Dias da Cunha participava de uma perseguição contra dois suspeitos de assalto na avenida Risoleta Neves, altura do bairro Novo Aarão Reis, na região Norte da capital, na sexta. O veículo em que os dois suspeitos estavam, perseguido por viaturas, só parou quando bateu em um poste.
Após o acidente, os suspeitos desceram do carro e continuaram a fuga a pé. Um deles, de 29 anos, foi alcançado pelo sargento. Porém, no momento em que ele dá ordem de parada, o criminoso saca uma arma e atira, atingindo cabeça e perna.
Roger Dias foi socorrido por colegas para o Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, sendo encaminhado em seguida para o João XXIII. A morte foi confirmada no domingo (7).
O suspeito de atirar no policial foi preso minutos depois. Já o segundo, de 33 anos, foi localizado escondido dentro de um chiqueiro. Os dois tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva em audiência de custódia.
O sargento Roger Dias era casado e deixa uma filha. Ele estava na Polícia Militar há cerca de 10 anos.
*Estagiário sob supervisão de Renato Fonseca
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