
A partir desta quarta-feira (30), familiares de pessoas desaparecidas começarão a ser convocadas à Academia de Polícia Civil (Acadepol). Eles deverão fornecer mais dados que facilitarão a identificação das vítimas. A unidade funciona na Gameleira, Oeste de BH, desde sexta-feira, dia do rompimento da barragem do Córrego de Feijão. A academia tem recebido centenas de relatos.
O anúncio foi feito pelo delegado Luiz Carlos Ferreira na noite desta segunda-feira (28), em coletiva de imprensa no comitê de crise criado em frente à Faculdade Asa. Ele informou que os chamados precisarão levar radiografias, fotografias e relatórios de dentistas para reconhecimento da arcada dentária.
Segundo ele, a logística de convocar os familiares se dará em parceria com a mineradora Vale, responsável pela barragem. "Ela possibilitará o transporte, para que não haja excesso de pessoas esperando demasiadamente", explicou.
O delegado lembrou que médicos legistas aposentados se ofereceram para trabalhar voluntariamente e que, até o momento, a Polícia Civil não precisa de apoio de outros estados. Entretanto, peritos da Polícia Federal já atuam em Minas.