
O tradicional Carnaval de Belo Horizonte, que toma ruas e conquista multidões, é realizado de maneira diferente por mais um ano. Em 2022, os blocos de rua estão, mais uma vez, proibidos de desfilar. No entanto, há quem arrumou um “jeitinho” de celebrar a festa. Na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, foliões se reúnem na tarde deste sábado (26).
No local, são poucas as pessoas com máscara, recomendação importante para barrar o risco de Covid. Um grupo com instrumentos entoa marchinhas e canta músicas típicas. Para os que tiveram na festa, que reúne famílias e amigos fantasiados, o quase “bloco” torna-se sinal de resistência.
“Tem um meme rolando e que pra mim é o mais verdadeiro: a privatização que mais me dói é a do Carnaval. Os blocos fechados são muito caros. Admiro e acho que elas realmente precisam lucrar porque são pessoas que estão ha dois anos sem lucrar, mas o povo também precisa de Carnaval na rua. E o Carnaval de BH é isso aqui”, disse a foliã Juliana Rique, de 46 anos, que estava acompanhada da amiga, Ivone Santiago, de 58.
“Ela me ligou e disse que estava tendo um bloco da resistência aqui. E eu aproveitei para vir pra cá”, afirmou.
Na há informações sobre organizadores, mas, segundo pessoas envolvidas, o encontro envolve músicos do bloco Estagiários. Uma equipe da Polícia Militar (PM) está no local.
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