A febre amarela já matou 162 pessoas em Minas Gerais e outros 15 óbitos seguem em investigação. De janeiro até agora, foram notificados 1.696 casos suspeitos, sendo que 1.111 casos foram descartados, 475 foram confirmados e outros 110 casos seguem em investigação. O último caso confirmado teve início dos sintomas no início de junho.
O boletim atualizado da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais foi divulgado nesta terça-feira (22) por causa de duas novas mortes de macacos, dessa vez registradas na cidade de Além Paraíba na região da Zona da Mata. A SES-MG foi notificada no dia 10 de agosto de 2017 do resultado laboratorial dos dois animais, encontrados mortos, na zona rural do município. As coletas ocorreram nos dias 3 e 17 de julho de 2017 e foram positivas para febre amarela. Outras três amostras do município, colhidas nos meses de março, maio e julho de 2017, foram não detectáveis.
Segundo a SES-MG, as morte de macacos sinalizam eventual risco de casos de febre amarela silvestre em humanos, pois mostram a circulação do vírus na área de ocorrência. Diante disso, devem ser desencadeadas ações preventivas, tais como a intensificação da vacinação, principalmente com varredura na área rural.
Além da intensificação da vacinação, outras medidas são adotadas pela Secretaria como a notificação e investigação em até 24h de todos os casos humanos suspeitos, incluindo aqueles de doenças febris ictéricas ou hemorrágicas, óbitos por causa desconhecida e as mortes de macacos; além de ações educativas de mobilização social para eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti em municípios infestados.
Até agora, a morte de primatas já foi confirmada em 142 municípios mineiros.