
A Justiça aceitou a denúncia contra o policial militar reformado, de 60 anos, preso em flagrante em 16 de outubro por matar uma mulher em um apartamento no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte. A vítima foi assassinada com um tiro. Com a decisão, ele passa a responder como réu por feminicídio.
O acusado terá dez dias para apresentar defesa. O homem segue preso preventivamente desde o dia do crime. Ele é acusado de atirar contra a vítima, de 42 anos, uma garota de programa.
Segundo a investigação, a mulher foi encontrada morta dentro do imóvel com sinais de violência. O suspeito alegou legítima defesa, mas o laudo da perícia apontou indícios de agressão.
Relembre o caso
O crime ocorreu em 16 de outubro de 2025, em um condomínio residencial na rua Itambacuri, no Carlos Prates. Conforme a Polícia Militar, o tenente reformado foi encontrado nervoso, com uma pistola calibre .380 na cintura. Na época, ele chegou a dizer aos militares: “Fiz merd*”.
No apartamento, os policiais localizaram o corpo da mulher com um tiro no nariz, cuja bala saiu pela nuca. Próximo ao corpo estavam documentos do suspeito, que confessou o crime no local.
Câmeras de segurança mostraram que o homem permaneceu cerca de 15 minutos no imóvel. Segundo o boletim de ocorrência, ele afirmou ter contratado os serviços sexuais da vítima pela internet, mas alegou que o disparo foi acidental, ocorrido durante uma discussão após ele desistir do programa.
*Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca
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