
De janeiro a setembro deste ano, 202 ferros-velhos foram vistoriados em Belo Horizonte pela Secretaria Municipal de Política Urbana (SMPU). As varreduras buscam combater a comercialização de produtos metálicos de procedência duvidosa.
O pente-fino integra a operação Ferro-Velho da PBH. Segundo a administração municipal, as notificações aumentaram 2,2% — 93 neste ano, com duas interdições, contra 91 no ano passado, quando um estabelecimento foi interditado.
No entanto, houve queda no número de multas aplicadas. Passaram de 55 para 36, recuo de de 34,5%. Na avaliação da prefeitura, o dado indica "a adequação dos estabelecimentos às regras vigentes".
Atualmente, 433 empresas com atividades relacionadas ao comércio de sucatas metálicas estão cadastradas no sistema da SMPU.
Durante as vistorias, fiscais verificam o Alvará de Localização e Funcionamento e exigem a manutenção do Livro de Registro de Origem, que deve conter a data da compra, o nome completo e documentos dos fornecedores, além das notas fiscais e fotos dos produtos adquiridos.
A operação Ferro-Velho integra uma política permanente, coordenada pelo Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH). A iniciativa também envolve a Guarda Municipal, BHTrans, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), polícias Militar e Civil, Cemig e operadoras de telefonia.
Horário de funcionamento dos ferros-velhos
Em 2025, foi publicado o Decreto 19.098, que limita o horário de funcionamento de ferros-velhos e estabelecimentos similares entre 7h01 e 19h. Antes, a legislação não previa restrição.
A regra, segundo a PBH, tem como objetivo dificultar a venda ilegal e reduzir os furtos de materiais de interesse para o mercado de sucata, como fios de eletricidade, metais e peças de veículos.
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