Filas se formam até mesmo nos postos que ainda não receberam combustíveis

Cinthya Oliveira
cioliveira@hojeemdia.com.br
29/05/2018 às 12:14.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:19
 (João Vitor Oliveira)

(João Vitor Oliveira)

A procura por combustível é tão grande em Belo Horizonte, que até mesmo nos postos que ainda não receberam os caminhões-tanque há filas de veículos. Foi o caso do posto Pio XXII, na avenida do Contorno, no bairro Santo Agostinho.

O autônomo João Vítor Ferreira, de 26 anos, entrou na fila deste posto às 15h desta segunda (28), confiando na promessa de que o estabelecimento seria abastecido em algumas horas. Esperou até as 21h, mas o combustível não havia chegado. Ele, então, deixou o carro na fila e pegou um transporte por aplicativo para casa. Retornou à fila às 7h do dia seguinte.

O caminhão-tanque só foi chegar ao posto por volta das 11h de terça e a fila iniciada no dia anterior não foi respeitada. “Aconteceu um caos total depois que os caminhões chegaram. Teve gente querendo furar fila, motoqueiros que passaram na frente dos carros parados. Teve até um carro que entrou no posto para ser lavado, mas logo embicou em frente a bomba”, relata João, que era o segundo da fila.

Por volta das 11h45, ele conseguiu finalmente abastecer. “Meu carro está parado desde quinta e preciso do carro para viajar a trabalho. Também preciso estar preparado para transportar a minha irmã, que pode ganhar bebê a qualquer momento”, explica.

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