
Os dois filhos mais velhos do promotor André de Pinho, de 53 anos, acompanham o julgamento desta quarta-feira (29), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Sentado no banco dos réus, o pai dos jovens é acusado de ser o autor da morte da mãe deles, Lorenza de Pinho, em abril de 2021.
O julgamento começou 9h15. Ao todo, 20 desembargadores analisam a denúncia oferecida pelo Ministério Público em agosto de 2021, quatro meses após a morte.
Lorenza morreu em 2 de abril, no apartamento onde morava, no bairro Buritis, região Oeste de BH. Inicialmente, a versão era que ela teria engasgado. O corpo chegou a ser levado para uma funerária, mas um delegado determinou que fosse encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) após denúncia do pai da vítima. Conforme perícia do IML, causa da morte foi “asfixia por associação de intoxicação exógena e ação contundente cervical”. O promotor sempre negou ter cometido o crime.
A vítima deixou cinco filhos, à época com 2, 7, 10, 15 e 16 anos. Em audiência na Vara da Infância e Juventude, a Justiça decidiu, provisoriamente, que a guarda ficaria com amigos próximos ao casal.
Na porta do tribunal, o avô das crianças, Março Aurélio Silva, de 75, disse que os três mais novos estão sob cuidados de uma familiar.
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