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Fim de contrato com a Copasa coloca em risco turismo em estâncias minerais

Sara Lira - Hoje em Dia
Publicado em 10/06/2015 às 06:31.Atualizado em 17/11/2021 às 00:24.

Quatro cidades com importantes estâncias hidrominerais temem prejuízos ao turismo devido a rompimento de contrato entre Copasa e Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

Desde 2007 a exploração dos locais em Lambari, Cambuquira e Caxambu (Sul de Minas) e Araxá (Alto Paranaíba) ficava a cargo da Copasa por meio da subsidiária Águas Minerais de Minas.

No entanto, o contrato com a Codemig, que tem a concessão de uso das fontes, rompeu o contrato antigo e firmou um acordo provisório, por mais 12 meses, valendo desde o último dia 1º de junho. Depois desse período, não há definição sobre quem ficará responsável pela operação das estâncias. O assunto foi debatido nesta terça-feira (9) na Assembleia.

Crise hídrica

Por meio de nota, a Copasa informou que decidiu paralisar as atividades devido à crise hídrica. “A Águas Minerais de Minas historicamente sempre foi deficitária, com prejuízo anual na ordem de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões”, diz o texto.

A incerteza deixa os chefes dos executivos desses municípios temerosos. O prefeito de Lambari, Sérgio Teixeira, ressalta que a cidade recebe turistas de todo o país atraídos pelo Parque das Águas. “O parque é aberto ao público, e a gente não sabe o que pode ser feito com o espaço que o povo usa após uma nova administração”, disse.

O prefeito de Cambuquira, Juninho Coelho, teme também que a qualidade da água envasada pode ficar comprometida. “Queremos que mantenham nossas águas, tratamentos e condições ambientais dentro das normas, e não simplesmente uma empresa que explore apenas por fins lucrativos”, pontuou.

Resposta

Já a Codemig informou que “tem conferido especial atenção ao momento atual de transição e adaptação, assegurando a continuidade de operação, manutenção e vendas das águas minerais”.

No entanto, o órgão não esclareceu o que será feito após o fim do contrato temporário.

“Requeremos documentos para averiguar. Não se pode fazer esse rompimento sem conhecimento geral” Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) - Deputado da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização
 

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