Semiaberto

Fisiculturista é condenado a mais de 5 anos de prisão por tentar matar a namorada

Decisão foi divulgada no final da noite desta terça-feira (23)

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
24/01/2024 às 10:17.
Atualizado em 24/01/2024 às 11:18
 (Reprodução/Redes Sociais)

(Reprodução/Redes Sociais)

O fisiculturista Weldrin Lopes de Alcântara, de 44 anos, foi condenado a 5 anos 8 meses e 13 dias de prisão em regime semiaberto por tentativa de homicídio qualificado, inclusive, por feminicídio, contra Ellen Cristina Otoni Campos, 37. Weldrin foi a júri popular no Fórum Lafayette, na noite de terça-feira (23). 

Conforme Tribunal de Justiça de Minas Gerais, (TJMG), os jurados acolheram a tese do crime privilegiado, reconhecendo que o acusado agiu motivado por violenta emoção, devido às ameaças da vítima, o que causou a retirada da qualificadora do motivo torpe e a atenuação da pena. 

Weldrin foi submetido a júri popular. O julgamento aconteceu no Fórum Lafayette, na região Centro-Sul de Belo Horizonte e durou mais de 12 horas. O conselho de sentença foi formado por cinco homens e duas mulheres. 

Ellen Otoni foi a primeira a ser ouvida, em depoimento que durou quase duas horas. A também fisiculturista narrou os acontecimentos da noite do crime e disse acreditar que o fisiculturista planejou matá-la. Isso porque, ela descreveu o comportamento dele, dias antes, como carinhoso. Para ela, o acusado estava apenas se despedindo dela porque já havia planejado a sua morte.

Além da vítima, outras oito testemunhas prestaram depoimento. O último a ser ouvido foi o acusado Weldrin. Ele confessou que atirou contra a fisiculturista, porém justificou que agiu em legítima defesa. Sobre a quantidade de disparos, ele alegou que tinha a intenção de pará-la e que, a cada disparo, Ellen ia para cima dele. Weldrin disse, no entanto, que não tinha intenção de matá-la.

Dia do crime

Ellen estava no apartamento de Weldrin, no bairro Liberdade, na região da Pampulha, quando, após uma discussão, foi atingida por quatro tiros, três pegaram de raspão e um atingiu a mandíbula. Ela ficou internada e recebeu alta quase dois meses após o crime.

Weldrin Lopes foi preso no dia 27 de fevereiro, após se entregar à Polícia Civil. Apesar de sua advogada ter alegado legítima defesa, a Polícia Civil não concordou com a argumentação. Ele permanece no sistema prisional.

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