Boca a boca 2.0

Flávio Santos inova mercado de ‘influência’ e transforma paixão por histórias em negócio lucrativo

Rodrigo Leonel, Felipe Mesquita e Yasmin de Sousa*
Publicado em 02/09/2022 às 17:54.Atualizado em 02/09/2022 às 18:18.
'O marketing de influência é a versão 2.0 do boca a boca', diz o mineiro Flávio dos Santos (Felipe Mesquita / Hoje em Dia)
'O marketing de influência é a versão 2.0 do boca a boca', diz o mineiro Flávio dos Santos (Felipe Mesquita / Hoje em Dia)

O mineiro Flávio Santos, CEO da MField, estará presente no segundo dia da 6ª Edição do Festival Fire e participará do painel “O Novo Marketing de Influência: o Papel do Influencer”, no palco Innovation, na noite desta sexta-feira (2).

O especialista em marketing digital descreve que a virada de chave para a escolha de sua formação acadêmica se deu após assistir a uma ação publicitária da Nestlé, que contava com dois nomes da televisão brasileira na época: Gugu Liberato e Fausto Silva. “Ver os dois maiores concorrentes da TV dividindo tela em prol do mesmo objetivo, foi uma experiência que nunca irei esquecer”, disse.

O empresário sempre almejou expandir ainda mais sua criatividade. Principalmente a rede de relacionamento com personalidades e grandes nomes do mercado. A inquietude, então, foi o que o motivou a conhecer o executivo que futuramente se tornaria um de seus atuais sócios de negócios, Gustavo Almeida. “Eu já seguia um dos meus sócios sem antes mesmo pensar em fundar uma empresa. Eu o acompanhava pela relação com jogadores de futebol e acreditava ser esse o caminho para amplificar minha relação com as celebridades”, destacou Flávio Santos.

Em princípio, Gustavo Almeida, Gabriel Lima e Victor Godoy possuíam uma ideia pautada na venda de experiências com celebridades, o que culminou na criação da MField, agência com foco em marketing digital e influência.

O mineiro ocupou o primeiro lugar entre os livros mais vendidos da Amazon na semana de lançamento do best-seller “Economia da Influência”. A obra reúne, em 11 capítulos, anotações e artigos que o autor escreveu ao longo dos anos, alinhado aos principais levantamentos, dados e insights do segmento que movimenta bilhões de reais pelo mundo. 

De acordo com Flávio, existe influência em diferentes formas no nosso cotidiano. Desde aquela dica de restaurante dada por um amigo, até a peça de roupa ou produto/serviço que usamos por indicação de um criador de conteúdo nas redes sociais.

Para explicar essa relação de influenciador e influenciado, que não é algo novo como muitos imaginam, o empresário apontou que a característica social de interação entre pessoas, seja fisicamente ou virtualmente, é tão natural que mesmo não percebendo, acontece o tempo inteiro. Isso se deve principalmente pelo papel que as redes sociais desempenham hoje, como um cartão de visita que capta cada vez mais pessoas pelo tipo e conteúdo compartilhados.

“O marketing de influência é a versão 2.0 do boca a boca. Antes de existir a internet e as redes sociais, a indicação era a melhor forma de influenciar – seja pedindo o contato de uma boa costureira para a sua vizinha, um restaurante em um país que você também queira visitar para um amigo. Ou pedindo orientação de trabalho para uma pessoa mais experiente na área. As pessoas conversavam e continuam a conversar”, destacou Flávio Santos.

(*) Da equipe de Redes Sociais, sob supervisão de João Paulo Martins.

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