Força-tarefa contra feminicídio e violência doméstica prende 75 suspeitos em 20 dias em Minas
Mobilização no Centro de BH reforça importância da denúncia e presta homenagem à Lei Maria da Penha
Em apenas 20 dias, a Operação Shamar já levou à prisão 75 pessoas em Minas, no âmbito do esforço nacional de combate à violência contra a mulher. A força-tarefa, que integra o Agosto Lilás, mês de conscientização sobre a igualdade de gênero em meio ao aniversário da Lei Maria da Penha, foi marcada nesta quarta-feira (20) por uma ação educativa na Praça 7, no Centro de Belo Horizonte, que chamou a atenção da população.
Durante a atividade, as forças de segurança e instituições parceiras distribuíram folhetos, ofereceram orientações sobre como apoiar vítimas e reforçaram os canais de denúncia - o Disque Denúncia Unificado (181) e o Emergência MG, plataforma de acionamento da Polícia Militar, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros via chat. A proposta foi mostrar que a denúncia pode salvar vidas e evitar a impunidade.
Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, a atuação conjunta tem impacto direto na proteção das mulheres. “Ao promover o trabalho integrado das forças de segurança e dos demais parceiros, potencializamos ainda mais o combate à violência de gênero e, principalmente, salvamos vidas”, destacou.
Prisões de suspeitos de violência doméstica
Além das prisões, o balanço parcial da operação em Minas aponta 418 diligências realizadas, 184 munições e 18 armas de fogo apreendidas, 106 mandados de busca e apreensão cumpridos, 81 medidas protetivas solicitadas e 107 acompanhadas. O efetivo conta com 773 servidores e 269 viaturas em todo o Estado.
Coordenada pela Sejusp-MG, a operação reúne a PCMG, PCMG, CBMMG, Ministério Público, Defensoria Pública e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). O nome Shamar vem do hebraico e significa cuidar, guardar, proteger, vigiar e zelar.
*Estagiária, sob supervisão de Renato Fonseca, com informações da Agência Minas
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