EM 40 DIAS

Força-tarefa recolhe 182 mil litros de bebidas sem procedência ou com indícios de adulteração em MG

Operação fiscalizou 522 estabelecimentos, prendeu 18 pessoas e retirou do mercado produtos com indícios de adulteração

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 19/11/2025 às 18:59.Atualizado em 19/11/2025 às 19:13.
Operação Baco apreendeu 182,8 mil litros de bebidas irregulares em Minas; ação também inutilizou quase 4 mil recipientes durante 40 dias de fiscalização (UFPR/Divulgação)
Operação Baco apreendeu 182,8 mil litros de bebidas irregulares em Minas; ação também inutilizou quase 4 mil recipientes durante 40 dias de fiscalização (UFPR/Divulgação)

Uma operação das forças de segurança em Minas apreendeu 182,8 mil litros de bebidas irregulares - sem procedência ou com indícios de adulteração - e inutilizou 3,9 mil recipientes em 40 dias de fiscalização. As ações, realizadas entre 9 de outubro e 19 de novembro, após o escândalo do metanol no país, incluíram a vistoria de 522 estabelecimentos, 18 prisões e ações educativas para orientar consumidores. 

Coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp MG), a força-tarefa mobilizou 793 servidores e 315 viaturas. Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira (19), na sede do Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes, em Belo Horizonte.

Ações educativas

Sete ações de orientação ao consumidor foram realizadas durante o período, alcançando cerca de 1.200 pessoas. As equipes alertaram sobre sinais de irregularidade em bebidas e divulgaram casos suspeitos envolvendo produtos ilegais usados na fabricação de álcool adulterado.

Atuação integrada

Segundo o superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves, o trabalho conjunto permitiu abordar diferentes etapas da cadeia das bebidas alcoólicas.

“Houve trocas de informações e conhecimento, não foi apenas uma operação de combate ostensivo. Cada instituição tem uma forma de atuar, com foco nas notas fiscais, nas características dos produtos, na aplicação de multas ou investigando. Os mineiros podem se sentir mais seguros no controle desses produtos”, afirmou.

Participaram da Operação Baco a Sejusp MG, Polícia Militar, Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária, Ministério Público, PRF, Polícia Federal, Receita Federal, Ministério da Agricultura e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). A Abrabe contribuiu com laudos de inautenticidade e apoio de inteligência.

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