Dois agentes da Polícia Federal (PF) morreram na queda do avião ocorrida no início da tarde desta quarta-feira (6) no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. São eles Guilherme de Almeida Irber e José Moraes Neto, que estavam no monomotor modelo Cessna 208B prefixo PR-AAB, fabricada em 2001, que pertence à corporação.

Militares do Corpo de Bombeiros informaram que assim que chegaram ao local, as vítimas já estavam sem vida. Ambos morreram carbonizados.

Um terceiro ocupante, cuja identidade não foi informada e que também era agente da PF, foi atendido por uma ambulância e, logo em seguida, levado de helicóptero ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII.

Tenente Barcelos, porta-voz do Corpo de Bombeiros (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

De acordo com os Bombeiros, o avião perdeu a altitude pouco tempo depois de decolar, vindo a cair na lateral da pista.

As causas do acidente ainda não foram informadas. Segundo o tenente Henrique Barcelos, porta-voz do Corpo de Bombeiros, após o resgate do ferido e das duas vítimas, os militares se concentraram na segurança do local do acidente, retirando possíveis líquidos inflamáveis que poderiam causar outro incêndio.

De acordo com a CCR, que administra os serviços aeroportuários em Pampulha, as operações de pouso e decolagem não foram interrompidas, pois, embora a aeronave tenha caído dentro da área do aeroporto, atingiu um ponto distante da pista.

“O Aeroporto da Pampulha informa que os bombeiros estão empenhados no cumprimento dos protocolos de segurança e atendimento após ocorrência com aeronave modelo Cessna 208B na tarde desta quarta-feira (6)”, informou a assessoria da empresa, em nota.