Estelionato

FOTOS: quadrilha causa R$ 14 milhões de prejuízo com sonegação de ICMS em 11 cidades de Minas

Operação Sistema Paralelo apura fraudes tributárias e crimes contra a economia popular por grupo que atua no comércio de aparelhos celulares e em operações de empréstimo pessoal

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 29/04/2025 às 13:27.Atualizado em 29/04/2025 às 14:05.
Foi determinada indisponibilidade dos bens dos representados no valor de aproximadamente R$ 36,4 milhões, além de veículos de luxo, imóveis e criptomoedas (Alex Lanza / MPMG)
Foi determinada indisponibilidade dos bens dos representados no valor de aproximadamente R$ 36,4 milhões, além de veículos de luxo, imóveis e criptomoedas (Alex Lanza / MPMG)

Crimes de sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro que teriam sido cometidos por uma quadrilha são investigados em Minas. De acordo com informações publicadas pelo Ministério Público (MPMG) nesta terça-feira (29), as apurações apontam que o grupo promoveu a sonegação de aproximadamente R$ 14 milhões de ICMS.

Segundo o órgão, a Operação Sistema Paralelo tem como objetivo apurar fraudes tributárias e crimes contra a economia popular por um grupo econômico de Curvelo, região central do Estado, que atua no comércio de celulares e em operações de empréstimo pessoal. São cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão em 11 cidades mineiras

Ao todo, estão sendo cumpridos 31 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva em Curvelo, Abaeté, Belo Horizonte, Diamantina, Jequitibá, João Pinheiro, Paracatu, Paraopeba, Pirapora, Sete Lagoas e Três Marias.

De acordo com o MP, o grupo promovia a abertura de empresas fictícias em nome de “laranjas” para a realização das operações comerciais de compra e venda de celulares e de empréstimos pessoais - realizadas sem emissão de nota fiscal ou qualquer registro contábil - e práticas ilícitas de juros abusivos.

O valor de R$ 14 milhões em razão do não pagamento do ICMS foi verificado pela Secretaria de Fazenda de Minas. 

Empresários e funcionários

Nesta terça-feira, foram alvo de busca e apreensão residências de empresários, funcionários e sedes de empresas pertencentes ao grupo econômico.

Segundo apurado, foi determinada a indisponibilidade dos bens dos representados no valor de aproximadamente R$ 36,4 milhões, além de veículos de luxo, imóveis e criptomoedas. Durante as buscas, também formam apreendidos armamentos e munições.

Ao todo, participaram seis promotores de Justiça, três delegados de Polícia Civil, 30 servidores da Receita Estadual, 10 servidores do MPMG, oito policiais militares e 100 policiais civis de Minas.

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