(PF/Divulgação)
A Caixa Econômica Federal perdeu aproximadamente R$ 1.300 milhão devido a fraudes aplicadas por uma quadrilha, informou a Polícia Federal. Para desarticular o grupo criminoso, que agia na região do Norte de Minas, 60 agentes foram as ruas de Montes Claros e Várzea da Palma.
Nas duas cidades foram cumpridos 21 mandados. Para a operação, batizada de "Geração Perdida", a Justiça Federal expediu sete mandados de busca e apreensão, sete de de sequestro de bens e outros sete de ordens de identificação criminal.
Para aplicar o golpe, segundo a investigação, os integrantes do grupo falsificavam carteira de identidade, CPF, comprovante de endereço e Declaração de Imposto de Renda, dentre outros. Com os documentos fraudulentos, os criminosos conseguiam linha de crédito e cartões no banco. Os suspeitos não quitavam as dívidas e nem tinham os nomes inseridos no Sistemas de Proteção ao Crédito (Serasa).
"Dessa forma, além da realização de compras de produtos e mercadorias, utilizando-se do crédito disponibilizado pela instituição financeira, os valores também eram transferidos para contas de terceiros, integrantes do bando, a fim de serem sacados ou com o propósito de retornarem, via transferência bancária oficial, para a conta de outros membros, líderes da organização criminosa investigada", detalhou a PF.
Os investigados estão sendo indiciados por estelionato qualificado, formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documentos falsos e falsa identidade. Se condenados as penas máximas, eles podem pegar até 30 anos de prisão.