O vereador Gabriel Azevedo (sem partido) enviou ao Tribunal de Justiça (TJMG), nesta quinta-feira (31), um mandado de segurança na tentativa de barrar o processo de votação sobre o afastamento dele do cargo da presidência da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). A reunião que pode definir o futuro do parlamentar está marcada para esta sexta-feira (1).

O Hoje em Dia entrou em contato com a assessoria do parlamentar, mas não houve retorno.

O recebimento do pedido de cassação foi protocolado pelo 1º vice-presidente, vereador Juliano Lopes (Agir) - que assume o posto de presidente da Casa em uma eventual saída de Azevedo.

Para que o afastamento do cargo ocorra ocorra, é necessário maioria simples, equivalente ao voto de mais de 50% dos vereadores presentes em plenário.

Pedido de cassação

Na última segunda-feira (29), a deputada federal Nely Aquino (Podemos) protocolou o pedido de cassação. A ex-presidente da Câmara, que era aliada de Gabriel, alega quebra de decoro parlamentar.

Segundo ela, Gabriel cometeu uma série de atos "incompatíveis com a dignidade do cargo". Dentre eles, citou abuso de autoridade, agressões verbais contra outros vereadores, atuação irregular em CPI e exoneração de funcionários por perseguição política.

Leia mais:
Justiça aceita pedido de recuperação judicial da 123milhas
Após depor, Wassef diz que é vítima de perseguição
 

Compartilhar