(Ricardo Bastos)
Quem disse que homem não chora ou não pode demonstrar afeição? Nenhuma dessas regras vale quando o assunto é a relação entre pai e filho. O que importa mesmo é trocar muito carinho, beijos e afagos, presentes também em cada ato de cuidado: levar e buscar na escola, passear de bicicleta, contar histórias, jogar bola ou arriscar algumas piruetas.
Em um de seus inúmeros textos voltados para a educação familiar, o psiquiatra Içami Tiba escreveu sobre a importância do papel de cada um, pai e mãe, na vida dos filhos e sobre a mudança de comportamento dos homens com relação ao papel deles em casa:
“Há muitos homens que já assumem bem mais seu papel. Muito longe de querer substituir a mãe, eles querem tomar parte na educação do filho (...). Um bebê cuidado pela mãe e pelo pai cresce com menos preconceitos e com menos machismo. Aquela família parece estar desenvolvendo a Alta Performance”.