A “gangue do disfarce” - grupo que ficou conhecido por usar máscaras, disfarces e carros clonados para furtar casas de luxo em Belo Horizonte e região metropolitana - teve dois membros presos pela polícia, mas cinco “mascarados” seguem foragidos. Detalhes sobre a investigação foram divulgados na quarta-feira (26).
Conforme a Polícia Civil (PC), os integrantes que não foram presos são moradores do bairro Alto Vera Cruz, região Leste de BH. O grupo era especializado em assaltos a mansões e participaram de pelo menos oito casos ocorridos entre outubro e novembro deste ano.
Segundo o delegado Roberto Veran, os suspeitos utilizavam carros furtados ou clonados para cometer os assaltos e, em certas oportunidades, se disfarçavam com máscaras, uniformes da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e outras “fantasias”.
“(Usavam as máscaras) Para cometer o crime de furto ou roubo, como um disfarce. Eles utilizavam várias máscaras. (...) Isso mostra o nível de organização do grupo. O quanto eles eram organizados para praticar crimes”, disse o delegado.
Dupla presa
Conforme a polícia, dois integrantes do grupo circulavam pelo bairro Gutierrez com um Toyota Corolla e buscavam casas desocupadas no último sábado (22). Em duas ocasiões, os homens tocaram a campainha dos imóveis, mas foram atendidos e desistiram da invasão.
Segundo o delegado, os suspeitos foram até o bairro Copacabana e trocaram de carro, para um Honda HRV, retornando para o Gutierrez para duas novas tentativas, também sem sucesso. Ao chegar no bairro Casa Branca, a dupla foi presa.
O grupo também teria participado de furtos e roubos em residências nos bairros Itapoã, Cabral, Santa Lúcia, Gutierrez, em BH, e também em outras cidades da região metropolitana como Pedro Leopoldo, Lagoa Santa e Contagem.
Os presos responderão pelos crimes de receptação, porte ilegal de munição e adulteração de veículo automotor.
A Polícia Civil segue investigando o caso.
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