Goleiro Bruno tem mais um julgamento que pode atrapalhar a progressão para o semiaberto

Da Redação
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23/01/2018 às 18:27.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:55

O goleiro Bruno Fernandes tem mais um julgamento pela frente, marcado para esta quarta-feira (24), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em Belo Horizonte. 

Dessa vez, a Justiça vai analisar um recurso apresentado pela promotoria, que contesta o tempo de trabalho apresentado pelos atestados da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Santa Luzia, na Região Metropolitana da capital. 

Bruno foi preso em 2010 e condenado a 22 anos e nove meses pela morte de Eliza Samúdio e pelo cárcere do filho. Mas no dia 27 de setembro do ano passado, a Justiça reconheceu que houve prescrição da pena de ocultação de cadáver por causa da demora em julgar o recurso em relação a esse crime e a pena foi reduzida para 20 anos e nove meses.

Em outubro, a defesa entrou com novo pedido de redução de pena, alegando omissão no julgamento que extinguiu a pena de 2 anos referente a ocultação de cadáver. A intenção era diminuir em 18 meses a sentença. Dessa vez, a Justiça negou.

Bruno já cumpriu cerca de 7 anos da pena e para conseguir a progressão tem que ter cumprido 2/5 da pena por homicídio triplamente qualificado e 1/6 da pena por sequestro e cárcere privado.Um dos entraves enfrentados pela defesa é uma falta grave cometida pelo goleiro, quando ainda estava preso na Nelson Hungria, em 2013, e teria se envolvido em uma briga dentro da cela. Com o episódio, Bruno perderia 2 anos e 9 meses do tempo total para o cálculo da progressão de pena, uma vez que o tempo cumprido antes não contaria mais para o pedido de semiaberto. 

O caso
 
Bruno foi condenado em primeira instância, em 2013, pelo homicídio triplamente qualificado da ex-namorada, ocultação do cadáver e sequestro e cárcere privado do filho. Ele chegou a ficar dois meses em liberdade, por causa de uma liminar, entre fevereiro e abril deste ano. Durante o período de liberdade, atuou pelo Boa Esporte, de Varginha, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro de futebol. 

Eliza Samudio desapareceu em 2010 e o corpo dela nunca foi achado. Ela tinha 25 anos na época e era mãe do filho recém-nascido do goleiro. Na ocasião, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

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