Grávida é enforcada com arame em tronco e tem bebê arrancado com faca em Minas

Daniele Franco
dfmoura@hojeemdia.com.br
16/10/2018 às 17:48.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:59
De acordo com a Polícia Civil, as prisões ocorreram na sexta-feira (20). Os suspeitos têm 37, 47 e 53 anos (Reprodução/YouTube)

De acordo com a Polícia Civil, as prisões ocorreram na sexta-feira (20). Os suspeitos têm 37, 47 e 53 anos (Reprodução/YouTube)

O corpo de uma jovem de 23 anos, grávida de oito meses, brutalmente assassinada na cidade de João Pinheiro, região Noroeste de Minas Gerais, foi encontrado pela Polícia Civil na tarde desta terça-feira (16).

A jovem desapareceu na segunda-feira (15) e seu sumiço foi notado quando uma mulher, de 40 anos, acompanhada do marido, de 57, chegou ao hospital com o bebê da vítima afirmando que teria dado à luz. Segundo a Polícia Militar, a mulher levou a bebê ao hospital por conta de um ferimento que a criança tinha na cabeça. Desconfiados, os médicos pediram que a mulher fosse examinada, mas ela se negou e acabou confessando que o bebê era da jovem e que não sabia onde ela estava.

A partir do último lugar onde ela disse que havia visto a mãe, moradores e autoridades iniciaram uma busca, que terminou por volta das 15h desta terça-feira (16), quando policiais civis encontraram o corpo amarrado a um tronco, pelo pescoço, com um arame. A barriga da jovem estava cortada, indicando que a provável motivação do crime era tomar posse do bebê. A PM afirmou ainda não saber se o bebê foi retirado, enquanto ela ainda estava viva. O corpo será levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Paracatu.

Suspeitos

De acordo com a Polícia Militar, já foi expedido um mandado de prisão preventiva contra o casal, que levou a criança ao hospital. 

Testemunhas contaram à PM que a suspeita queria ter uma filha e não conseguia. Ao saber sobre a gravidez da vítima, que já tinha um filho de um ano, ela começou a se aproximar dela e tratá-la com cuidados e mordomias. Na última semana, ela teria convidado a jovem para morar em sua casa e a moça vivia com ela desde então. O marido afirmou aos militares que a esposa fazia uso de remédios controlados.

Em sua versão, a suspeita contou aos policiais que a bebê foi entregue a ela por uma amiga em comum, que teria feito o parto e pedido a ela que levasse a recém-nascida ao hospital, porque estava ferida. Ela contou que pegou a menina em uma estrada, onde o marido a encontrou e a levou para casa para que ela pudesse tomar banho, porque estaria suja do sangue da bebê. Em seguida, o casal teria ido ao hospital. 

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