Um balanço atualizado da Prefeitura de Belo Horizonte aponta um aumento da adesão dos servidores à greve do funcionalismo público, que teve início na última quarta-feira (8). Segundo a PBH, nesta quinta-feira (8), houve paralisação parcial em 108 escolas (57%) e outras sete (4%) não funcionaram. Já entre as Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), 28  foram afetadas pela greve (35%) e três tiveram paralisação total (4%).   Na quarta-feira, o número era bem menor. Conforme a PBH, houve paralisação parcial em 15 escolas (8%) e duas Unidades Municipais de Educação Infantil (Umei), que representa 3% do total. Em outras duas escolas (1%), a paralisação foi total e os alunos ficaram sem aulas.    Já em relação às unidades de saúde, a PBH informou que nenhuma delas deixou de funcionar nesta quinta-feira por causa da paralisação.  Do total de funcionários da Saúde, 20% não trabalharam, o mesmo percentual registrado pela administração no dia anterior.    No entanto, no início da tarde, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) anunciou que a paralisação afetava aproximada 80% do setor de assistência social da PBH e que as Unidades de Pronto-Atendimento (UPA's) e o Hospital Odilon Behrens estariam funcionando em escala mínima. Além disso, os centros de saúde São José Operário, Urucuia, Miramar e Felicidade I não abriram. Além disso, o sindicato acrescentou que o BH Resolve também não funcionou e a coleta de lixo hospitalar foi paralisada, com cerca de 30% dos servidores em greve.

Manifestação   Segundo nota do Sindibel, uma manifestação deve acontecer a partir das 9 horas desta sexta-feira (9) em frente à sede da Prefeitura de BH, no centro da capital. Já a prefeitura informou que uma nova reunião da Mesa de Negociação Sindical está prevista para o próximo dia 12 e reafirmou que está "sempre aberta ao diálogo e sua disposição em negociar".

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