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Terça-Feira,30 de Abril

Greve de professores de escolas particulares começa com duas escolas paralisadas em BH

Cinthya Oliveira
ciolveira@hojeemdia.com.br
25/04/2018 às 13:49.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:31

(Google Street View)

O primeiro dia de greve dos professores das escolas particulares de Belo Horizonte teve a adesão de apenas duas escolas, o Colégio Padre Eustáquio (paralisação total) e o Colégio Nossa Senhora das Dores (no turno da tarde), nas unidades Floresta e Pompeia, segundo balanço divulgado pelo Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG). Já o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) informou que só divulgará um balanço no final da tarde e  que muitos professores preferiram comparecer nesta quarta-feira (25) às escolas para comunicar as instituições e os pais sobre a paralisação.

Professores de outras grandes escolas só devem iniciar a greve nesta quinta (26). Até o momento, o Hoje em Dia apurou que Escola da Serra, Colégio Arnaldo, Casa Viva e Magnum não terão aulas na quinta, segundo informações das secretarias das próprias escolas.

Os professores da rede privada decidiram entrar em greve em uma assembleia realizada com cerca de dois mil representantes da categoria na tarde de terça-feira (24), na área externa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na manhã da quinta-feira (26), uma audiência de mediação será realizada entre Sinpro e Sinep-MG na Justiça.

Os professores são contrários a dezenas de mudanças que o Sinep sugere fazer na convenção coletiva da categoria e pedem um maior aumento salarial - o sindicato patronal ofereceu 1%. "Nosso lema é nenhum direito a menos. E isso não será conquistado com uma luta individual, mas com toda categoria, lutando com identidade",  afirma Carlos Magno, um dos diretores do Sinpro.

Sinep

De acordo com o Sinep, os diretores de escolas particulares, em Assembleia realizada nesta quarta, deliberaram que a Comissão de Negociação deverá manter as negociações das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho com os professores, apresentando uma nova contraproposta de forma mais flexibilizada.

Segundo o sindicato das escolas, estão garantidos três direitos dos professores que haviam sido colocados na pauta de negociações: manutenção do adicional por tempo de serviço e das bolsas dos professores da casa, como está na CCT vigente; continuidade das bolsas de estudos para professores de fora da casa; e manutenção do intervalo entre as aulas, conforme legislação vigente.

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