Sem acordo

Greve dos metroviários completa 15 dias; população sofre sem o serviço no horário de pico

Vanda Sampaio
vsampaio@hojeemdia.com
04/04/2022 às 23:11.
Atualizado em 04/04/2022 às 23:11
 (Sindicato dos Metroviários / Divulgação)

(Sindicato dos Metroviários / Divulgação)

A greve dos metroviários completou 15 dias nesta segunda-feria (4) sem nenhuma negociação com o governo federal. Sem solução para o impasse, quem paga a conta são as pessoas que dependem do serviço diariamente.  

O  serviço só funciona das 10 às 17 horas, fora do horário de pico, contrariando uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O TJMG determinou que o funcionamento do metrô seja de 5h30 às 10h e das 16h30 às 20 horas. A multa pelo descumprimento é de R$ 30 mil, por dia. 

A paralisação dos metroviários é um protesto contra o processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A previsão do Sindicato dos Metroviários (Sindimetro - MG) é de que cerca de 1,5 mil servidores sejam demitidos com a privatização da companhia. 

A reunião entre representantes do Sindmetro e do governo federal com intermediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não avançou. 

Segundo a direção do sindicato, o governo informou que não há margem para negociação durante o processo de privatização que determina a transferência dos empregados para a empresa que comprar a CBTU.

De acordo com o sindicato, o governo só garante a “estabilidade” um ano após a privatização.

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