
A greve dos metroviários completou 15 dias nesta segunda-feria (4) sem nenhuma negociação com o governo federal. Sem solução para o impasse, quem paga a conta são as pessoas que dependem do serviço diariamente.
O serviço só funciona das 10 às 17 horas, fora do horário de pico, contrariando uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O TJMG determinou que o funcionamento do metrô seja de 5h30 às 10h e das 16h30 às 20 horas. A multa pelo descumprimento é de R$ 30 mil, por dia.
A paralisação dos metroviários é um protesto contra o processo de privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A previsão do Sindicato dos Metroviários (Sindimetro - MG) é de que cerca de 1,5 mil servidores sejam demitidos com a privatização da companhia.
A reunião entre representantes do Sindmetro e do governo federal com intermediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não avançou.
Segundo a direção do sindicato, o governo informou que não há margem para negociação durante o processo de privatização que determina a transferência dos empregados para a empresa que comprar a CBTU.
De acordo com o sindicato, o governo só garante a “estabilidade” um ano após a privatização.
Leia Mais