Em balanço divulgado nesta segunda-feira (2), a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que apenas duas escolas foram afetadas pela greve dos professores em Minas Gerais. De acordo com a SES, somente 0,13% dos profissionais aderiram ao movimento que teve início no dia 21 de maio, o que corresponde ao menor índice já registrado desde o início da paralisação.
Na manhã desta segunda, professores da rede estadual ocuparam a sede da Superintendência Regional de Ensino – Metropolitana A, na rua Congonhas, no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles reivindicam a implantação do Piso Salarial Nacional em Minas, o descongelamento da carreira e a instituição de uma mesa de negociação para discutir a situação dos cerca de 70 mil profissionais afetados pela Lei 100/2007, considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal em março deste ano.
Entretanto, o governo garantiu que as reivindicações apresentadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) não estão de acordo com a realidade da educação mineira e que a remuneração paga aos profissionais da rede estadual de ensino é superior ao previsto pelo Ministério da Educação.
Além disso, o Estado afirmou que concedeu aumento de 5% a todas as carreiras da Educação Básica em outubro do ano passado e que, mensalmente, se reúne com representantes da categoria por meio do Comitê de Negociação Sindical (Cones).