A greve dos professores da rede municipal de educação de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, completou 31 dias e não tem data para acabar. Nesta segunda-feira (25), a categoria rejeitou proposta de reajuste de 5,83% oferecido pela prefeitura e decidiu manter a paralisação.
Após assembleia realizada na Praça do Fórum, no Centro do município, os trabalhadores seguiram em carreata até a sede da prefeitura. De lá, eles foram para a Secretaria de Educação, onde tentaram conversar, sem sucesso, com a secretária Regiane Maria de Carvalho Girardi.
Os educadores reivindicam reajuste de 20%, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, além de licença maternidade de 180 dias, plano de carreiras, incorporação da gratificação ao salário base, implantação de 1/3 da hora-planejamento com o devido reajuste salarial, entre outros itens.
"A categoria não abre mão dessas reivindicações. Muitas delas, inclusive, já foram objetos de acordo há mais de dois anos, mas a prefeitura não cumpriu sua parte. Por isso, a greve continua até que a prefeitura atenda nossas reivindicações e cumpra o que já foi acordado", disse Rafael Calado, coordenador-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) Ibirité.
Protesto
Na quarta-feira (27), os grevistas realizarão protesto, com concentração a partir das 8 horas, na sede do Sind-UTE Ibirité. Nova assembleia para decidir os rumos do movimento está marcada para o dia 2 de abril, também na Praça do Fórum, às 8 horas.