
A greve dos metroviários de Belo Horizonte entra no terceiro dia nesta sexta-feira (16) com as 16 estações de metrô da capital fechadas.
Mesmo com uma liminar, proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho na quarta-feira (14), determinando que os trens operem em escala mínima durante o período da greve, os servidores ainda não voltaram ao trabalho. Também foi estipulada uma multa de R$ 100 mil por dia em que a determinação não fosse cumprida.
Ontem (15), a administração do SindmetroMG informou que não pode cancelar a greve, visto que ela foi aprovada pela assembleia. Por isso, uma nova reunião está marcada para a tarde desta sexta, às 14h, na Estação Central, onde os grevistas vão discutir a possibilidade de encerrar a paralisação ou acatar a decisão da Justiça de trabalhar em escala mínima.
Greve do metrô
Esta é a terceira paralisação dos metroviários somente neste ano. A greve é uma resposta contra a privatização do transporte. A categoria tenta agora barrar o leilão marcado para 22 de dezembro, na B3, em São Paulo.
Segundo o Sindimetro, após a desestatização haverá uma demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam em Minas. Além disso, os metroviários alegam que após a concessão haverá aumento de tarifa.
Segundo a CBTU, a paralisação total desta quarta afeta cerca de 100 mil usuários. Os trabalhadores afirmaram que a greve é por tempo indeterminado.