Baixa cobertura

Gripe: só 8,9% das crianças menores de 6 anos receberam a vacina em BH

Na capital, cerca de 118 mil meninos e meninas devem receber a dose, mas menos de 11 mil foram protegidas até o momento

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
09/04/2024 às 16:53.
Atualizado em 09/04/2024 às 19:29
 (Adão de Souza/PBH)

(Adão de Souza/PBH)

Apenas 8,9% das crianças foram vacinadas contra a gripe em Belo Horizonte. Na capital, 118 mil meninos e meninas, de 6 meses a menores de 6 anos, podem receber a dose, mas pouco mais de 10 mil foram levados pelos pais aos postos de saúde.

A baixa cobertura preocupa médicos e autoridades, que fizeram um apelo às famílias nesta terça-feira (9). O alerta se deve principalmente às condições climáticas do outono, que intensificam o registro de doenças respiratórias. 

A campanha de vacinação contra gripe foi iniciada há duas semanas. O imunizante está disponível nos 152 centros de saúde da capital, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Os endereços podem ser verificados on-line.

“É muito importante que a gente consiga aumentar nossos índices de uma forma geral, mas o público infantil é uma preocupação. A gripe pode ser perigosa em crianças e a vacina, além de evitar o agravamento dos casos, impede que elas transmitam a doença para adultos e idosos”, reforçou a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.

Para receber a vacina, a criança deve estar acompanhada de pais ou responsáveis e apresentar, preferencialmente, o documento de identificação com foto ou certidão de nascimento, CPF e cartão de vacina. 

As doses ofertadas na rede são trivalentes, ou seja, protegem contra influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B. É importante destacar que não há impedimento em receber, no mesmo dia, a vacina contra a gripe juntamente com outras vacinas.

Público-alvo da campanha contra a gripe

Além deste grupo, podem receber o imunizante os trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; idosos com 60 anos ou mais e pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das forças armadas.

Também já podem se imunizar as pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

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