“Juventude que ousa lutar contrói um projeto popular” - esse é o lema que move o Grito dos Excluídos - organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) - neste feriado de 7 de Setembro, debaixo do Viaduto de Santa Tereza.
Pelo menos 200 pessoas estão mobilizadas no local com carro de som, cartazes e faixas. Eles devem seguir logo mais para a Praça da Estação, na avenida dos Andradas. Os manifestantes reivindicam por políticas públicas para o jovem na área da saúde, educação, cultura e lazer e segurança pública.
Durante o ato, os protestantes vão soltar balões brancos e fazer um minuto de silêncio para expressar a oposição à guerra na Síria.
Em seguida, os representantes de vários movimentos sociais devem seguir para a rua Guaicurus, onde farão um ato contra a violência à mulher e prostituição. Depois, o cortejo deve seguir para a Praça Rio Branco, mais conhecida como Praça da Rodoviária, onde farão um ato por melhoria do transporte coletivo.
Bandeiras de partidos políticos e entidades estudantis e trabalhistas, como da Central Única dos Trabalhadores, União Nacional dos Estudantes (UNE), e da Pastoral da Juventude, também compõem o coro do protesto. O Grito dos Excluídos deve finalizar as atividades deste dia da Independência do Brasil na Praça 7, entre 11h30 e as 12h.
Neste horário, os manifestantes da Operação 7 de Setembro (Op7) devem estar reunidos na Praça 7 - onde mais cedo ocorreu o desfile cívico do Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Bombeiros. Mas, até o momento os representantes do Grito dos Excluídos não tinham a intenção de se juntar ao protesto.
Porém, nessa sexta-feira (6), havia o planejamento para que ocorresse esse apoio, de acordo com Gabriel Guerra, um dos organizadores da Op7 – que está ocorrendo simultaneamente em 145 cidades brasileiras.
Policiais dos batalhões de área de trânsito acompanham o Grito dos Excluídos de longe, uma vez que a manifestação ocorre de modo pacífico.