
Inconformados com a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, grupos de manifestantes mantêm concentração em frente ao Comando da 4ª Região Militar, na avenida Raja Gabaglia, no Gutierrez, região Oeste de BH, pelo 4º dia seguido.
Segundo José Antônio Nascimento, que se identifica como representante de "cidadãos cristãos conservadores", o movimento de protesto é motivado pela "sensação de que houve fraude na apuração dos votos, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)", explicou.
Nascimento, que é administrador de empresas e trabalha como autônomo dando consultoria jurídica, disse que muitos "patriotas trabalham e não puderam participar" do protesto, que começou às 15h da última segunda-feira (31) e mantém a mobilização 24 horas por dia, ininterruptamente. Ele explicou que há retenção no trânsito na avenida, mas o tráfego não está interrompido.
De acordo com o manifestante, integrantes de movimentos de direita também fazem vigília em frente ao 12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, na rua Timbiras, no Barro Preto, região Central da capital.
Os militantes montaram uma barraca e penduraram bandeiras. Várias mulheres cobertas com a bandeira do Brasil carregam cartazes com dizeres como "SOS Exécito", "O Povo Brasileiro Clama por Socorro" e “Se Você Ama o Brasil Buzine" (na região há diversos hospitais e uma maternidade).
Também nesta quinta (3), o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que o resultado das eleições é incontestável.
"O TSE proclamou o vencedor, o vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano”, declarou Moraes, durante a primeira sessão do TSE após a eleição do último domingo (30).
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