
Eles muitas vezes não são profissionais, mas dão som à folia e embalam as multidões que ganham as ruas de Belo Horizonte. São o coração pulsante dos vários blocos. Muitos músicos começam a ensaiar assim que a festa acaba para o próximo ano. Outros se juntam na última hora, e há espaço para todos os instrumentos.
Sopro ou percussão, a ordem é marcar o ritmo e ditar as notas que arrastam os foliões. E pouco importa se é samba de hoje ou de ontem, funk, sertanejo ou tema de filme de ficção científica. Até nisso o Carnaval da capital mineira é democrático. Os diversos ritmos convivem em harmonia, cada um em seu espaço, para quem se disponha a acompanhar. Crianças, jovens, adultos e idosos, unidos pela emoção de ser parte da festa.