Dentro ou fora do ambiente hospitalar, higienizar as mãos é uma prática que deve fazer parte da rotina de todos e uma arma poderosa contra a proliferação de doenças, inclusive as respiratórias, muito comuns nessa época do ano.
Lavar as mãos é a principal forma de prevenção de contágio por vírus como o H1N1, que pode levar até à morte.
“Água e sabão são suficientes e, não havendo essa possibilidade, é recomendado o uso de álcool 70%. Isso pode ajudar muito a reduzir a transmissão de doenças respiratórias”, explica o infectologista Carlos Starling.
Chamar atenção para a importância de repensar cotidianamente a prática de higienização das mãos é o principal objetivo de uma blitz que acontece hoje, de 7h às 14h, no Hospital das Clínicas e na Escola de Enfermagem da UFMG, em Belo Horizonte.
A ideia foi encabeçada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Infecção Relacionada ao Cuidar em Saúde (NEPIRCS) da Escola de Enfermagem e acontece neste Dia Mundial de Higiene das Mãos, celebração proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Em 2017, o tema da campanha mundial “Salve vidas: higienize suas mãos”, da OMS, apoiada pela Anvisa, é “Luta contra a resistência microbiana: está em suas mãos”.
A organização quer estimular a melhoria das práticas de higiene em serviços de saúde para combater a resistência microbiana aos antibióticos.
Estimativas da OMS apontam que 70% das infecções hospitalares poderiam ser evitadas com a higienização correta das mãos.
Ampla
De acordo com a professora Adriana Cristina de Oliveira, coordenadora do NEPIRCS, as atividades pretendem alcançar gestores, profissionais de saúde, docentes, discentes e comunidade em geral com aspectos lúdicos, práticos e de conhecimento técnico-científico, propondo um momento de reflexão, pausa e ação para melhoria e conscientização da importância da higiene de mãos.
“Reafirmamos o objetivo da OMS de que até 2020 a cultura de higienização das mãos tenha atingido a excelência, respeitando metas a serem definidas de acordo com a realidade de cada região”, enfatizou.
A blitz é promovida em parceria com o Núcleo de Segurança do Paciente e com a Comissão Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Hospital das Clínicas da UFMG, administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).