FAMÍLIA ALIVIADA

Homem desaparecido há 8 dias é encontrado na Praça Rio Branco, em frente à rodoviária

Rodrigo de Oliveira
rsilva@hojeemdia.com.br
08/08/2022 às 18:56.
Atualizado em 08/08/2022 às 19:01
Givaldo dos Santos, de 44 anos, estava desaparecido desde o dia 31 de julho e foi encontrado nesta segunda (8) (Arquivo Pessoal)

Givaldo dos Santos, de 44 anos, estava desaparecido desde o dia 31 de julho e foi encontrado nesta segunda (8) (Arquivo Pessoal)

O motoboy Givaldo dos Santos, de 44 anos, foi encontrado pela família na manhã desta segunda-feira (8) na Praça Rio Branco, em frente à rodoviária, região central da cidade.

Ele estava desaparecido desde o dia 31 de julho, após sair de uma clínica de reabilitação em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

De acordo com Gicelma Alves dos Santos, irmã de Givaldo, foi ele quem ligou para a família informando o seu paradeiro. “Ele telefonou para o filho dele, por volta das 9h40, falando que estava na Praça Rio Branco. E também falou que estava se sentindo muito fraco e sem condições de se locomover. Meu sobrinho, então, ligou para mim e repassou a informação.”

Depois disso, Gicelma ligou para a irmã Vânia, que estava na região central com a mãe procurando por Givaldo. “Aproveitei que elas estavam na região e informei a elas que o Givaldo havia ligado. Então, elas se dirigiram à praça e, felizmente, meu irmão estava lá.”

Segundo ela, ao chegar em casa, Givaldo informou que “estava muito perturbado e acabou perdendo os sentidos. Por isso, havia ficado desaparecido por tantos dias.”

Agora, já na casa da mãe, Givaldo já tomou banho e voltou a se alimentar. “Meus pais estão aliviados e muito felizes. É muito angustiante não saber o paradeiro de um familiar. Felizmente, esta história terminou bem.”

Entenda o caso 

Givaldo estava internado em uma clínica de reabilitação em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Após completar três meses de internação, ele ganhou o direito de sair da clínica e aproveitou a oportunidade para visitar o neto recém-nascido. 

Ele saiu da clínica no sábado (30) e se dirigiu à casa do filho no bairro Caiçara, região Noroeste. Além de visitar a criança, ele também aproveitaria para pegar a sua moto que estava guardada lá. “Parece que a nora não deixou ele levar o veículo e eles acabaram discutindo”, explica Gicelma.

Depois da briga, ainda segundo a irmã, Givaldo seguiu para a casa dos pais, onde jantou e dormiu. “Na manhã de domingo, ele voltou para a clínica e foi informado pelo diretor que havia sido desligado da instituição. O diretor argumentou que a nora havia ligado lá e contado tudo o que tinha acontecido.”

“Foi aí que meu irmão ligou para a minha mãe, chorando e muito nervoso, e informou que tentaria pegar a moto com o filho e seguiria para a casa dela. Foi aí que ele desapareceu.”

Pai de três filhos, Gilvaldo passava por um processo de reabilitação para se livrar de problemas com alcoolismo. O vício se agravou após a morte de um dos filhos, de 16 anos, há nove meses. “Ele perdeu a noção das coisas. Ficou completamente deprimido. Já teve que se internar por três vezes. Um sofrimento sem fim”, conta a irmã.  

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