
O homem de 27 anos, que matou a ex-namorada Vitória Alves Silva, de 22, em plena luz do dia na avenida Antônio Carlos, no bairro São Luiz, região da Pampulha, em Belo Horizonte, irá a júri popular por homicídio quatro vezes qualificado. O caso ocorreu em 8 de agosto de 2024, um dia após a Lei Maria da Penha, criada para oferecer mais segurança às mulheres, completar 18 anos. A data do julgamento ainda não foi definida.
Segundo investigação da Polícia Civil, Vitória foi morta com facas que o casal havia ganhado de presente de casamento. E o motivo do encontro, marcado por ele, foi para discutir a respeito do apartamento que os dois haviam comprado em Contagem para morar - o casamento estava marcado para novembro.
Relembre o caso
Uma jovem de 22 anos foi morta a facadas enquanto passava pela avenida Antônio Carlos, no bairro São Luiz, em plena luz do dia. O crime, ocorrido na tarde dessa quarta-feira (8), teria sido cometido pelo ex-namorado, de 27, que estava insatisfeito com o término do relacionamento.
O crime ocorreu no dia em que a Lei Maria da Penha, criada para oferecer mais segurança às mulheres, completou 18 anos.
Conforme o Boletim de Ocorrência (BO) da PM, o autor confessou que não aceitava o fim da relação e revelou que, na tarde daquele dia, ficou planejando a morte da ex. Após esfaquear a vítima, o homem tentou fugir, mas foi capturado pelos militares nas proximidades da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Segundo a PM, imagens do circuito de segurança de um prédio próximo do local registraram o momento em que o homem surpreende a vítima e a ataca com diversas facadas.
Uma ambulância do Samu, que passava pelo local, chegou a socorrer a mulher, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Leia mais: