Horário de Verão termina no próximo sábado, quando relógios serão atrasados uma hora

Da Redação*
16/02/2017 às 11:59.
Atualizado em 15/11/2021 às 23:00
 (Frederico Haikal/Arquivo HD)

(Frederico Haikal/Arquivo HD)

O Horário de Verão termina neste sábado (18), à meia-noite, quando os relógios das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste serão atrasados em uma hora. A Cemig registrou redução no consumo de energia de 0,5% no Estado, o que significa que 108.000 megawatts-hora foram poupados. Essa energia seria suficiente para abastecer Belo Horizonte, com 1,5 milhão de habitantes, durante nove dias.

Durante os 126 dias de vigência da medida, a Cemig registrou ainda uma redução diária de 4% na demanda máxima de energia, ou 350 MW (megawatts). Em termos de comparação, isso representa a geração de cinco das seis turbinas da Usina Hidrelétrica Três Marias. Essa redução é suficiente para atender, durante todo o período do Horário de Verão, o pico de carga de uma cidade de 750 mil habitantes, equivalente à soma das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas.

Segundo o engenheiro de planejamento energético Wilson Fernandes Lage, da Cemig, o objetivo do horário diferenciado é que a população aproveite a iluminação natural mais longa – característica da estação – e reduza a demanda energética no horário de pico, das 18 às 21 horas. “A redução da demanda máxima no sistema é o maior benefício do Horário de Verão, porque alivia o carregamento nas linhas de transmissão, transformadores, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia, aumentando a confiabilidade e a segurança da operação do sistema elétrico, reduzindo o risco de ocorrência de desligamentos no Sistema Interligado Nacional”, explica Wilson Lage.

“Para os consumidores residenciais e comerciais, a economia é percebida na menor utilização da iluminação artificial. Se não houvesse o Horário de Verão, os consumidores poderiam ter um consumo de até 30 horas a mais por mês com a iluminação artificial”, completa.

Brasil

Segundo o Ministério das Minas e Energia, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de pico e de 0,5% no consumo, nos estados que participam do Horário de Verão, o que equivale aproximadamente ao consumo mensal de energia de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. Além disso, a estimativa de ganhos com o Horário de Verão é de R$ 147,5 milhões, que representam o custo evitado em despacho de usinas térmicas, para atendimento à ponta de carga no período de vigência.

(Com Cemig)*

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