(Corpo de Bombeiros Divulgação )
No décimo andar da Santa Casa funcionava uma unidade de Centro de Terapia Intensiva. Na ala, havia cinquenta pessoas quando começou o incêndio, que teria sido provocado, segundo o Corpo de Bombeiros, por uma falha em um aparelho combinada com um vazamento de oxigênio - gás altamente inflamável.
A fumaça tomou conta dos corredores da Santa Casa aumentando ainda mais o medo e a apreensão de quem estava no local.
Funcionários socorriam os pacientes que estavam internados na unidade, saindo às pressas. Bombeiros, enfermeiros e integrantes do Samu amparavam os doentes e carregavam bebês.
Ambulâncias dos bombeiros e do Samu estavam enfileiradas na Avenida Francisco Sales, em frente à entrada principal da Santa Casa, para transferir as pessoas.
Assim que a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) soube do incêndio, montou um plano de contingência para receber os pacientes que necessitavam de transferência em função da interdição de parte da Santa Casa.
A direção do Hospital João XXIII, da Rede Fhemig, acionou o Plano de Atendimento de Múltiplas Vítimas (PAMV), para atuação em momentos de crise, como acidentes com número elevado de vítimas graves para atendimento simultâneo.
O Plano prevê a mobilização das equipes para atendimento imediato, com acionamento de profissionais que não estariam de plantão no dia caso fosse necessário e otimização de leitos.
Pelo menos 13 pacientes da Santa Casa deram entrada no HJXXIII.
Todas as unidades da Fhemig que possuem perfil para o atendimento às vítimas do incêndio foram acionadas para prestar apoio em caso de necessidade.
Também a Maternidade Odete Valadares (MOV) recebeu três pacientes na UTI Neonatal e cinco gestantes foram encaminhadas pelo SAMU ou chegaram por demanda espontânea. Outras pacientes continuam chegando no Pronto Atendimento da unidade no fim da noite foram avaliadas.
(*)Vanda Sampaio e Luciane Amaral
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